Foto Dinha escritora negra periférica
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MARIA NILDA DE CARVALHO MOTA, a Dinha, nasceu em dezembro de 1978, em Milagres, cidade próxima à capital cearense, próxima também a Juazeiro do Norte (BA) e aos estados de Pernambuco e Paraíba. Veio para São Paulo no ano seguinte, com a família (o pai, a mãe, mais sete irmãos). Moradora do Parque Bristol, em 1999, participou da fundação do Coletivo Posse Poder e Revolução – um grupo de pessoas jovens e adultas ligadas ao movimento hip hop com propostas de intervenção política e cultural nos bairros periféricos do Subdistrito do Ipiranga, região conhecida como Fundão do Ipiranga, somando-se à gama de diversos movimentos sociais atuantes desde a década de 1970. Da ação desse coletivo, surgiu o Perifatividade, formado por poetas, educadores, produtores culturais, músicos, com ação nas bibliotecas, organização de mostras culturais, artísticas. 

Ainda em 1999, ingressou no curso de Letras da USP, concluindo o bacharelado em 2005 e a licenciatura em 2007. Tornou-se mestra e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (DLCV-FFLCH-USP), tendo colaborado como editora da Revista Crioula em 2015. Está em vias de concluir o pós-doutoramento em Literatura e Sociedade pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP). Leciona nos ensinos fundamental e médio da rede municipal de ensino em São Paulo. Parte de sua produção acadêmica e da produção acadêmica associada ao seu trabalho pode ser acessada aqui nesta página. 

Desde os 12 anos, Dinha escreve poemas e há quase dez vem publicando fanzines de poesia, embriões do livro De passagem mas não a passeio, publicado pela Global Editora. Seus principais temas são: literatura brasileira, poesia brasileira, Literaturas africanas de língua portuguesa, literatura marginal/periférica, literatura negrofeminina, educação. Tem presença ativa nas rodas de conversa literárias promovidas pelos coletivos culturais, em ações culturais do Ação Educativa, tem participado de eventos literários em companhia de Conceição Evaristo, Marcelino Freire e outros. Criou o selo editorial Me Parió Revolução,  com Sandrinha Alberti e Lindalva Oliveira, e seus livros podem ser lidos em formato de e-book no site da Editora

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Produção acadêmica e
Produção poética
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