foto edison abreu rodrigues
Edison de Abreu Rodrigues, foto publicada em seu perfil no facebook, em 5/12/2019.

Com muito pesar, o CELP informa o falecimento do pesquisador Edison de Abreu Rodrigues, do Programa de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa e professor/diretor da Escola Estadual João Teixeira Sampaio, na cidade de Penápolis-SP. Iria fazer 40 anos em agosto deste ano, era casado e pai de dois filhos.

Edison concluiu Licenciatura em Letras pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Penápolis, mestrado pelo Programa de Literatura e Crítica Literária da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, com bolsa CAPES e Doutorado em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo, além de cursos lato-senso.

Foi diretor de escola na Secretaria de Estado da Educação, lotado na Escola Estadual Professor João Teixeira Sampaio, no município de Penápolis, professor (licenciado) de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira no Ensino Fundamental II e Médio na Rede Pública do Estado de São Paulo, lotado na Escola Estadual Professor José Carlos da Silva, no município de Barbosa, professor de Literatura e Redação do Colégio Franciscano Coração de Maria e professor de Gramática do E.E.I.E.F.M. "AFONSO PENA" (ANGLO), ambos no município de Penápolis. Também membro dos GRUPOS DE PESQUISA: "Estudos de Poética: Interconexões Diacrônico-Sincrônicas na Poesia Brasileira e Portuguesa" da PUC-SP; "Literatura Infantil / Juvenil e Sociedade" da USP e "A narrativa ficcional para crianças e jovens: teorias e práticas" do convênio USP - UERJ.

Defendeu o doutoramento em 13 de março de 2020: O fogão, o quintal e a escrivaninha: estudo comparativo entre a literatura de Cora Coralina e a de Manoel de Barros. Orientador: José Nicolau Gregorin Filho. (Leia mais aqui). 

O artigo que escreveu para a Revista Literartes está disponível. Título: "Murilo Rubião: um século de fantástica contemporaneidade na insaciabilidade de “Bárbara”, em https://doi.org/10.11…/issn.2316-9826.literartes.2016.115728

Do facebook do professor Edison reproduzimos a mensagem escrita em 28 de fevereiro:

"Ela" - a Covid-19 - chegou em minha casa e, diante da impossibilidade de traduzir em palavras todo sentimento que ora toma conta da cabeça e do coração, recorro, como sempre, à poesia...
(...)
Por dentro
você trava a luta
que ninguém vê.
Cada dia
a noite
rasga o peito
como uma navalha.
Chorar
mancha de sangue a carne
e sorrir
o rosto estraçalha.
Insista,
viver é luta constante,
e a alma não pode estar presa ao corpo
cumprindo pena,
sob o olhar da muralha.
E enquanto a felicidade não vem,
aprecie as flores da batalha.
sergio vaz

Texto publicado originalmente no FacebookCELP.


Produção acadêmica:
O fogão, o quintal e a escrivaninha: estudo comparativo entre a literatura de Cora Coralina e a de Manoel de Barros.
Tese de doutorado 13/03/2020. 

Murilo Rubião: um século de fantástica contemporaneidade na insaciabilidade de “Bárbara".
Artigo para a Revista Literartes.​​​​​​​