O Colóquio pergunta qual é o lugar das estratégias artísticas e dos sentidos figurados na literatura brasileira do presente em sua relação com o tempo histórico perpassado pela produção de mercadorias e pelo universo digital. No trabalho sem horário e tarefas fixas, o tempo se abre para o infinito, em um opressivo presente absoluto. Nos meios de comunicação, a banalização de cenas de ódio impregna a experiência, com a naturalização da barbárie. Perdemos profundidade e determinação histórica definida, em um vazio acentuado pela perda da memória em pedaços soltos da informação. O evento pretende debater como vozes literárias plurais figuram a experiência atual e encontram formas de criticá-la. 

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