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 Entrevista com a escritora Maria Olinda Beja Martins Assunçãoconhecida como Olinda Beja. Nasceu em 8 de dezembro de 1948, na cidade Guadalupe, São Tomé e Príncipe. Com quase 3 anos de idade é enviada para Portugal (Mangualde – Beira Alta). Poeta, romancista, contadora de histórias.

 Em Portugal estudou e obteve o  Diploma Superior dos Altos Estudos Franceses da Alliance Française e, mais tarde, a Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas (Português/Francês), pela Universidade do Porto. Fez ainda o Curso de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa (LALP) pela Universidade Aberta, tendo concluído, na Suíça, vários outros cursos inerentes à sua atividade profissional e literária. Foi professora do Ensino secundário desde 1976. A partir de 2005 e até 2014 lecionou Língua e Cultura Portuguesas na Suíça.

 Aos 37 anos redescobre a sua ilha natal e dedica-lhe as suas obras, e, a partir de então, tem assumido o papel de Embaixadora da Cultura Santomense. Divide o seu tempo entre os dois países e corre o mundo para falar das Ilhas.  Escreve livros, conta e canta histórias sempre que o seu coração lhe pede. Olinda Beja tem 22 livros publicados, entre poemas, contos, romances e infanto-juvenis.  

 As suas obras são objeto de estudo em várias universidades no Brasil, Inglaterra, Alemanha, França, África do Sul e nas escolas portuguesas da Suíça e de Luxemburgo onde, como leitura integral, foram adotadas as seguintes obras "15 Dias de Regresso"(Romance)  e "Pé de Perfume" (Contos).  O livro de contos "Histórias da Gravana" foi nomeado, entre os finalistas, para o grande Prémio Literário PT 2012.

 Em 2013 venceu o Prémio Literário Francisco José Tenreiro (o maior prémio literário de S. Tomé e Príncipe) pela sua obra poética À Sombra do Oká. Em 2015 o seu livro Um Grão de Café entrou para o Plano Nacional de Leitura de Portugal.

 Como contadora de histórias e dinamizadora cultural, tem desenvolvido o projeto pedagógico-cultural “A Arte do Dizer e do Contar” em vários palcos do mundo – Brasil, França, Austrália, Timor, Espanha, Luxemburgo, Portugal, Suíça, Alemanha, fazendo com que haja um maior conhecimento da poesia e dos poetas de São Tomé e Príncipe.Tem ainda poemas e contos traduzidos para espanhol, francês, inglês, chinês (mandarim), árabe e esperanto, publicados em antologias e revistas. Ademais, é membro da UNEAS (União dos Escritores e Artistas de S. Tomé e Príncipe) desde 1992. 

 

Apoio: CELP

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Entrevista