
O violão na corte imperial - 2ª edição revisada
Como parte das comemorações dos “200 anos da Independência do Brasil”, a Biblioteca Nacional envolve produções editoriais marcantes sobre o assunto. Entre elas, O violão na corte imperial, em que Marcia Taborda apresenta um texto capaz de situar o leitor sobre como o violão esteve presente em nossa trajetória. Enquanto o país se formava como nação, esse típico instrumento de cordas circulava entre as diferentes camadas da sociedade. Assim como a Irlanda é representada por uma harpa, o violão bem cabe como a imagem do Brasil. Com efeito, a música engendrou nossa forma de ser – e o violão é representativo disso: atravessou os salões da corte, popularizou-se na expressão oral e na profusão de oficinas de violeiros que grassavam pelo Rio de Janeiro no século XIX.
Do texto fluente, da riqueza de informações, do passeio aprazível pelos personagens, este livro é o desdobramento de um profundo trabalho de pesquisa realizado pela autora, em particular por meio dos acervos da Biblioteca Nacional. O conteúdo musical da instituição permitiu este verdadeiro mergulho investigativo. Não é pouca coisa a lembrança de que, por determinação de d. Pedro II, as obras do acervo musical da princesa Leopoldina foram incorporadas à Coleção Thereza Christina Maria (CTCM) – e tudo isso está sob a guarda da Biblioteca Nacional.
Esta segunda edição, revista, revela tanto o olhar atento da equipe da Fundação Biblioteca Nacional para cada detalhe de sua missão institucional, como destaca sua contribuição contínua à memória do país. O tema do Bicentenário da Independência tem permeado nossas iniciativas, seja na programação das lives; nas redes sociais da FBN; na Jornada de Pesquisadores; no edital do Programa Nacional de Apoio à Pesquisa – PNAP ou, agora, sublinhando uma de nossas produções editoriais.
Fonte: Apresentação